As baixas temperaturas registradas na região Sul do Brasil nos últimos dias evidenciam duas realidades distintas. Existem aqueles que comemoram a chegada do frio e outros que lutam para sobreviver – devido a falta de roupas próprias para a ocasião – e, como consequência, as dificuldades para conseguir alimentos básicos para manter a família.

E foi exatamente preocupados com essas pessoas que sofrem com a chegada do frio, que um grupo de alunos do Instituto Adventista de Santa Catarina (Iaesc), em Araquari, realizaram na última quarta-feira (08/06/2016), uma confraternização diferente do que normalmente fazem no período escolar. Eles decidiram não pensar em seus próprios interesses, mas sim ajudar uma comunidade indígena, denominada Tarumã.

Na visita a comunidade, foram doadas a essa tribo indígena 500 peças de roupas próprias para o inverno e alimentos. “Os alunos demonstraram com essa ação que a maior alegria não é a de satisfazer a suas vontades, mas sim a de poder contribuir para a felicidade do outro”, relata Veridiane Feltrin, coordenadora pedagógica do Iaesc.

Para a aluna Mariana Alencar, do 2° ano do Ensino Médio, esta ação a fez crescer como pessoa, porque além de ajudar quem estava precisando ela cresceu muito culturalmente. Segundo ela, “fazer o outro feliz é o que nos torna felizes”.

Nesta comunidade, os alunos presenciaram que havia muitas crianças que necessitavam de roupas e alimentos para esta época do ano, num período em que as baixas temperaturas estão trazendo dificuldade a muitas pessoas carentes da região Sul do Brasil, inclusive a esta comunidade indígena Guarany. “O Iaesc parabeniza a iniciativa dos alunos que pensaram em ajudar ao invés de apenas festejar”, parabeniza o Wesley Zukowski, diretor geral da instituição educacional.

Oportunidade para conhecer a cultura indígena

Na oportunidade, os estudantes também ouviram sobre a cultura e os costumes desta comunidade indígena. Participaram de apresentações realizadas pelos índios, tanto de dança como de instrumentos musicais. Conheceram o método de ensino indígena, do qual existem professores formados tanto na comunidade, quanto em Licenciatura indígena pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

“A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprendem desde pequenos e de forma prática os ensinamentos que vem sendo repassados de geração a geração”, relata a coordenadora Veridiane.

Fonte: Assessoria de imprensa – Paulo Ribeiro.

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